terça-feira, 11 de dezembro de 2012

MÃE (DESNECESSÁRIA) - Marcia Neder


A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. 
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. 
Até agora. Agora, quando minha filha de quase 18 anos começa a dar vôos-solo.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.
 Uma batalha hercúlea, confesso.
 Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária. 
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. 
Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. 
A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. 
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. 
Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. 
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres.
 Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar. 

"Dê a quem você Ama : 
- Asas para voar... 
- Raízes para voltar... - Motivos para ficar... " - Dalai Lama

Nova Zelândia esta se preparando para uma rebelião canina.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A Revolução começou!

Google Play (loja de conteúdos do Google) e Amazon começam a vender livros eletrônicos no mercado brasileiro. Ambas as empresas passaram a anunciar em suas páginas oficiais a notícia no início da madrugada desta quinta-feira (6). No caso da Amazon, a companhia ainda informa que vai vender o leitor eletrônico Kindle no Brasil com preço sugerido de R$ 299 – nos Estados Unidos, o mesmo aparelho custa US$ 69 (aproximadamente R$ 145).
A versão do Kindle que será vendida no Brasil, pelo que indica o site da Amazon Brasil, é a mais simples. Ele conta com conexão Wi-Fi, tela de 6 polegadas com a tecnologia e-ink e 2 GB de armazenamento (que comporta até mil livros eletrônicos). A carga de bateria do leitor digital pode chegar a um mês com a opção de Wi-Fi desligada.

A Amazon informa que sua loja contém mais de 5.000 títulos gratuitos de autores clássicos como Machado de Assis e Eça de Queiroz. Ao todo, serão 13 mil títulos disponíveis em português.


Já o Google, além da loja de livros, também começará a disponibilizar no Google Play filmes para usuários de dispositivos Android. Como na loja da Apple, existe a opção de compra e aluguel dos títulos disponíveis.
Na loja de filmes, há títulos recentes como "Homens de Preto 3", "O Espetacular Homem Aranha" e "O Ditador". Para comprar um filme na loja virtual, o usuário pagará a partir de R$ 12,90. Já a faixa de preços para aluguel começa com R$ 3,90. Os valores de compra ou aluguel de arquivos podem variar conforme a qualidade.
A título de comparação, o livro “Jogos Vorazes” é vendido R$ 27,50 nas lojas da Amazon e do Google. Na loja de livros da Apple, o mesmo livro eletrônico custa US$ 13,99 (aproximadamente R$ 29,30).